quinta-feira, 10 de outubro de 2013
"ELE ME PROTEGE E CUIDA A TODO MOMENTO, QUANDO EU VOU DORMIR, ELE NÃO DORME. ME SUSTENTA E ME GUIA, ME AJUDA E ME ACODE, LUTA POR MIM E ME DEFENDE. ME DEU TUDO O QUE EU TENHO. FEZ E FAZ POR MIM O QUE MAIS NINGUÉM FEZ OU FARÁ, ELE ANDA COMIGO E NÃO SE CANSA DE MIM, NÃO SÓ, TAMBÉM ME AMA MAIS DO QUE TODOS QUE DIZEM ME AMAR. A QUEM O COMPARAREI ? QUEM DEVO AMAR MAIS DO QUE ELE? O QUE POSSO NEGAR A ELE? ELE É TUDO PARA MIM, E EU DEVO DAR TUDO POR ELE E PARA ELE. CRISTO É A MINHA VIDA".
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Jesus Está Chegando!
Jesus Está Chegando!
por
David Wilkerson
Há mil anos, exatamente por este tempo, o mundo enfrentava
sua mais escura hora. Segundo a História da Igreja - de Miller, a
igreja era má, apóstata, e muito fraca. Na verdade, a própria qualidade de vida
estava decrescendo. O maometismo crescia de maneira rápida. A Europa era
assolada pelos húngaros que massacravam multidões; medo a violência grassavam
por toda a terra. A humanidade toda se tornara desolada e dominada pelo pânico.
As calamidades se multiplicavam por todos os lados — fomes terríveis —
desastres indescritíveis. Pragas e pestilências matavam milhões sem conta. Mas
o verdadeiro pânico era causado por sinais fora do comum e alarmantes nos céus.
Está registrado que houve estranhos sinais no sol e na lua. Os pregadores por
todo o mundo conhecido da época começaram a pregar e a profetizar que o mundo
terminaria por volta de 999, pouco antes do ano 1.000. O texto usado era Lucas
21:25-27, que diz: "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra
as nações ficarão angustiadas e perplexas pelo bramido do mar e das ondas.
Homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo,
pois os corpos celestes serão abalados."
A partir do ano 960 o pânico aumentou. E o ano 999 era
considerado o último! Não passava de ilusão satânica, baseada numa
interpretação errônea da mensagem do milênio (que significa mil anos),
encontrada em Apocalipse 20:1-7. As pessoas deixavam seus empregos; os
lavradores abandonavam a plantação ou a colheita; casas e edifícios ficavam ao
abandono em decadência; os historiadores deixavam de registrar os fatos. Ricos
e nobres, príncipes e bispos, abandonavam amigos e famílias e corriam às
pressas para a Palestina a fim de estarem lá quando Cristo voltasse. Ele viria
e estabeleceria um reinado terreno sobre o monte Sião. Entregavam suas fortunas
— reis e imperadores rogavam que fossem admitidos nos mosteiros para juntar-se
às ordens sagradas. Multidões de gente pobre dormiam nos alpendres dos
edifícios sagrados — ou pelo menos à sua sombra! As pessoas sentiam fome, porém
não havia milho, nem trigo, nem gado, nem colheitas. Não se fizera nenhuma
provisão porque tudo ia terminar dentro em breve.
A última noite do ano de 999 d.C. foi de pânico e
inquietação. Os ímpios tiveram um último ataque selvagem, e de tão horrível não
podia ser repetido. Jerusalém ficou atulhada com os que esperavam no monte Sião
que Jesus irrompesse nas nuvens. Ao aproximar-se a meia-noite, o mundo reteve a
respiração. Os relógios deram doze pancadas — então passou um minuto — depois
cinco minutos — e nada de Jesus aparecer! A noite terminou em luz matutina e
tudo calmo e em paz. As multidões voltaram para casa a fim de arar a terra,
reparar as ruínas, plantar. Tudo estava de volta ao normal. O resultado fora
que o medo tornara-se em diversão e festança! Enormes catedrais foram
construídas e a população se acomodou para viver sem a expectativa da volta de
Cristo. Era tempo de construir — construir até mesmo impérios! O pêndulo estava
oscilando.
Jesus chegaria em 1843!
Aconteceu de novo há cerca de 145 anos quando William
Miller, fundador do movimento Adventista, anunciou a surpreendente revelação de
que Jesus devia vir em 1843! Ele se havia convertido do deísmo, e em 1833
tornou-se pregador batista licenciado. Depois de quatorze anos de estudo,
Miller calculou que Jesus voltaria em 1843 numa determinada data.
Seu livro Evidence From Scripture and History ofthe
Second Corning of Christ - about the Year 1843 (Evidência da Bíblia e da
História sobre a Segunda Vinda de Cristo — Cerca do ano 1843), continha
gráficos, cálculos minuciosos, certas provas de que, sem sombra de dúvida, 1843
seria o ano! Joseph Hines foi o editor do livro e a partir de 1839 até 1843
milhares de crentes de todas as denominações convenceram-se de que Jesus
voltaria em 1843.
A data que fixara chegou. Multidões saíram para
uma montanha esperando a vinda do Senhor. Considerando que Jesus não veio, ele
voltou aos seus cálculos, confessou que cometera um erro e estabeleceu outra
data! Em 1845, foi eleito presidente dos adventistas.
Devemos tomar cuidado para não
nos envolvermos a tal ponto no Quando e Como, que nos esqueçamos de Quem está
vindo!
Certamente, Jesus nunca tencionou que seu corpo ficasse tão
dividido por causa desta bendita esperança. Há tanta divisão, tanta confusão,
sobre a época de sua vinda. Os movimentos carismático e evangélico dividem-se
em muitos campos — todos convictos de que sabem como Jesus virá! Dizem alguns
que ele virá em duas fases: primeiro, um arrebatamento repentino, não
anunciado, depois vem a tribulação.
Outros são partidários do "meio da tribulação",
isto é, Jesus virá depois de três anos de tribulação. Outros, porém, são
"pós-tribulação", crendo que ele virá após sete anos de grande
tribulação.
Vem depois o grande e crescente debate acerca do reino
milenial de Cristo na terra. Há os pré-milenistas, segundo os quais a segunda
vinda será seguida por um reinado de Cristo de mil anos em paz e justiça (o
reino de Deus), durante este período Cristo reinará como Rei sobre a terra, e
depois disso virá o fim do mundo.
Os pós-milenistas dizem que o reino de Deus é agora: o mundo
será cristianizado e experimentaremos um longo período de justiça e paz,
"o milênio". Dizem eles que o evangelho conquistará e vencerá o mal
aqui na terra — então Jesus virá.
Os "amilenistas" crêem que não há nenhum reinado
de Cristo na terra, de mil anos, mas que há dois reinos correndo paralelamente:
o reino de Deus, de luz, e o reino do diabo, de trevas. Por ocasião da vinda de
Cristo, ele estabelecerá seu reino e destruirá o do diabo.
Circula também a teologia do domínio, segundo a qual Jesus
não virá até que os cristãos assumam autoridade sobre todos os níveis da
sociedade — político, social e econômico — e subjuguem os sistemas, e tornem o
mundo santo, e então tragam Jesus de volta como rei.
Além de todas essas doutrinas, há vários tipos de dispensacionistas
— todos com esmerados cálculos, lógicos, baseados em provas bíblicas, e todos
reivindicam a exclusividade de estarem certos.
Não vejo em minha Bíblia "Estai sempre imaginando e
calculando!" Vejo, sim,; "Estai preparados!" Creio que o
Espírito Santo colocou esta mensagem no meu coração de sorte que ninguém jamais
seja sacudido ou iludido por qualquer determinador de data. Digo como Paulo:
"Ora, irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa
reunião com ele, rogamo-vos que não vos demovais facilmente de vosso modo de
pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por
epístola, como se procedesse de nós, como se o dia de Cristo já tivesse
chegado. Ninguém de maneira alguma vos engane" (2 Tessalonicenses 2:1-3).
Jesus disse: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe; nem os anjos
que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai... Vigiai porque não sabeis quando
virá o senhor da casa... se ele vier inesperadamente, não vos encontre
dormindo" (Marcos 13:32-36). Os fixadores de datas contornam este problema
dizendo que a dificuldade para se conhecer o dia exato da vinda de Cristo se
deve às diferentes zonas de tempo, ou seja, os meridianos, portanto ninguém
sabe a hora exata em cada zona!
Deus
reteve de propósito o tempo da volta de Cristo para manter seu povo em estado
de vigilância.
"Estai de sobreaviso! Vigiai [e orai]! Não sabeis
quando será o tempo" (Marcos 13:33). Qualquer doutrina acerca da volta de
Cristo, da tribulação, ou do milênio que o prive da vigilância, da devoção, e
da expectativa de momento a momento não é de Deus! Nem é de Deus se ela o priva
do zelo de ganhar os perdidos para Cristo. Devemos viver hora por hora
aguardando, vigiando, e trabalhando.
Alguns que acham válido estes livros que marcam a vinda de
Cristo para diferentes datas, dizem: "Algo é necessário para despertar os
cristãos mortos — isto pode fazê-lo!" Mas eu digo: se eles têm sido
apóstatas, desatentos, ou preguiçosos, não há sacudida espiritual que os mude.
Tornar-se-ão zombadores! E até mais preguiçosos!
Quando era menino, nos primórdios do movimento pentecostal,
pregava-se sobre a vinda de Jesus de maneira tal que eu ficava muito assustado!
O texto era sempre: "Então, estando dois no campo, será levado um, e
deixado o outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada a
outra. Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso
Senhor... Por isso estai vós também apercebidos, porque o Filho do homem há de
vir à hora em que hão penseis" (Mateus 24:40-44). Eu ouvia evangelistas
falarem do toque da trombeta com milhões desaparecendo, acidentes de
automóveis, aviões caindo, trens colidindo! Um dia entrei em casa, de volta da
escola, e minha mãe não estava lá! Pensei que perdera a vinda de Cristo — que
pânico! Pensei que fora deixado para trás.
Assim acontece com muitos cristãos. A vinda de Jesus é
temível para eles — vivem com pavor da última trombeta! Se houver rebelião e
pecado não perdoado, será de meter medo. Mas nesta mensagem quero pregar
a vinda do Senhor sob uma luz diferente — isto é, em termos do que ela
significa para o vencedor, para os que o amam.
Ele vai voltar do mesmo modo
como partiu!
"Aqueles que se haviam reunido perguntaram-lhe:
Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? Ele lhes disse: Não vos
pertence saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio
poder. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até
os confins da terra. Depois que lhes disse isto, vendo-o eles, foi elevado às
alturas e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E estando eles com os
olhos fitos no céu enquanto ele subia, de repente junto deles se puseram dois
homens vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que
estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no
céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:6-11).
A primeira coisa que Jesus fez foi reunir os que
foram escolhidos para vê-lo ascender ao Pai. "Estando comendo com
eles" (Atos 1:4). Cerca de 120 foram chamados por Jesus para o monte das
Oliveiras. Não acho que eles soubessem ou compreendessem o que estava prestes a
acontecer.
Ele havia tentado prepará-los para sua volta ao Pai:
"vou para o Pai, e não me vereis mais" (João 16:10). Como poderia uma
mente finita compreender tais palavras? Como iria ele? Morreria de novo? Viria
uma carruagem como veio para Elias? Os anjos o tomariam? Ou ele desvaneceria
repentinamente no ar? Fazia parte do que Jesus os avisara: "Ouvistes que
eu vos disse: Vou e voltarei para vós. Se me amasseis, alegrar-vos-íeis porque
eu vou para o Pai" (João 14:28). Diziam, porém: "Que quer dizer esse
'um pouco'? Não sabemos o que diz" (João 16:18).
Do mesmo modo como reuniu os discípulos, Jesus de novo
primeiro reunirá o seu povo para ele mesmo, a fim de preparar-nos para a sua
volta. Mas, entenderemos, nós? Deus sempre teve um povo, mas no momento
antes de voltar, Jesus fará do mesmo modo como fez antes de partir. É isso que
ele está fazendo agora! Está acontecendo aqui na igreja de Times Square e por
todos os Estados Unidos, Américas, China, Europa, Polônia, Rússia. Grupos
peque/ nos e grupos maiores estão chegando pelo chamado do Espírito Santo "para
o encontro do Senhor". Eles ouviram a trombeta! Ouviram o grito: "Aí
vem o noivo, saí ao seu encontro" (Mateus
25:6).
Jesus dissera que se regozijassem, mas também lhes disse:
"chorareis e vos lamentareis... ficareis tristes" (João 16:20). Jesus
está reunindo um povo ao qual é ordenado regozijar-se porque ele vem do mesmo
modo como foi! Porém falou de igual modo sobre coisas horríveis que viriam
sobre a terra, tão amedrontadoras que o coração dos homens desmaiariam de medo,
ao contemplarem os juízos caindo por toda a parte. Mas a ordem dada aos
reunidos é que não temam, mas se regozijem - enquanto os próprios poderes do
céu são abalados. "Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para
cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima"
(Lucas 21:28).
Foi um homem glorificado que
partiu — é um homem glorificado que voltará!
"Esse Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu,
há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (Atos 1:11). Foi um corpo de
carne e osso que foi crucificado, um corpo de carne e osso que foi deitado no
túmulo, e um corpo de carne e osso que foi ressuscitado! Foi um Jesus de carne
e osso que Tome tocou. Ele tocou as mãos de Jesus e colocou sua mão no lado
ferido pela lança. Era em verdade um homem — glorificado — que ascendeu
ao Pai! Jesus não vaporizou diante deles! Ele foi elevado numa nuvem até que
desapareceu de vista! Que vista magnífica deve ter sido: Jesus resplandecendo —
radiante de glória — rosto voltado para o céu — elevado com vagar acima deles.
Eles devem ter caído de joelhos!
Anteviram todo o advento com os olhos fitos no Senhor,
enquanto estavam "eles com os olhos fitos no céu". Nem sequer
piscaram um olho, e ele se foi! Presenciaram todo o advento desdobrado. É
verdade que seremos transformados num abrir e fechar de olhos: "todos
seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a
última trombeta" (1 Coríntios 15:51-52). Paulo fala de nossa transformação
corporal, quando "seremos arrebatados juntamente com eles (os vivos) nas
nuvens, para o encontro do Senhor nos ares" (1 Tessalonicenses 4:17). Ele
virá rápido, de repente, e num momento seremos transformados corporalmente.
Mas o que acontecerá antes de nossa transformação
corporal? Creio que os redimidos o verão descendo de maneira exata como o viram
subindo os 120! Creio que a vinda de Cristo será uma revelação de glória à sua
noiva. A última trombeta significa o último despertamento. "Ouço a voz do
meu amado; ei-lo que vem saltando sobre os montes... lançando os olhos pelas
grades" (O Cântico dos Cânticos 2:8,9). E ele virá de repente, e num
momento seremos transformados em nosso físico. Baterá à porta primeiro: "A
voz do meu amado, que está batendo" (O Cântico dos Cânticos 5:2). Como
pode a noiva não sentir a aproximação do seu amado? Nos tempos antigos, a
aproximação do noivo era anunciada à noiva e à sua comitiva, pelo menos a duas
quadras de distância: "Eis que vem o noivo!"
"Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento,
sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação
de Jesus Cristo" (1 Pedro 1:13). "Mas, vós, irmãos, já não estais em
trevas, para que esse dia vos surpreenda como um ladrão" (1
Tessalonicenses 5:4). Nós já o amamos, ainda que não o vejamos. Como serão os
momentos antes de sua revelação? "Embora não o tendes visto, o amais; e
embora não o vedes agora, credes nele e exultais com gozo inefável e cheio de
glória" (1 Pedro 1:8). Neste preciso momento ele é gozo inefável e cheio
de glória, quando apenas nos toca por seu Espírito.
Alguma vez eleja entrou em seu quarto? Alguma vez eleja
esteve tão perto que você pensou estar no céu? Então como será quando ele
começar a atrair-nos pela aproximação de sua glória e presença? Paulo dá a
entender que os santos de Deus podem ver o dia que se aproxima:
"Não deixando de congregar-nos... mas admoestemo-nos uns aos outros, e
tanto mais quando vedes que se vai aproximando aquele dia" (Hebreus
10:25). "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele,
porque assim como é, o veremos" (1 João 3:2). "Vem com as
nuvens e todo o olho o verá, até mesmo os que o trespassaram" (Apocalipse
1:7). "E verão a sua face, e na sua testa estará o seu nome"
(Apocalipse 22:4).
Estêvão, "cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no
céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus" (Atos
7:55). Estêvão é o símbolo dos que vivem nos últimos dias, "cheios do
Espírito Santo", que terão olhos descobertos e verão o céu aberto. Veremos
a Jesus vindo em glória com todos os santos anjos. Veremos o séquito da sua
glória!
Sua vinda será uma grande
celebração tanto para a noiva como para o noivo.
Para nós que fazemos parte da noiva, não deve haver medo quando
ele aparecer. "Alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de
Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e
alegreis" (1 Pedro 4:13). Nunca nos esqueçamos de que ele não apanhará de
surpresa os que o esperam, os que aguardam "a bem-aventurada esperança, e
o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus"
(Tito 2:13), os que estão "aguardando, e desejando ardentemente a vinda do
dia de Deus" (2 Pedro 3:12). Os que estão olhando e esperando estão
"remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5:16).
Eles não estão sentados diante da TV! Nem envolvidos no eu,
nos sonhos, nas ambições! Mas estão ocupados adornando-se como uma noiva que
espera. Estão-se ocupando até que ele venha. Esse dia não "apanhará de
surpresa" os que estão preparados. Ele não virá como ladrão aos expectantes!
Também será o dia de alegria do Senhor! Ele está
ansioso por estar com a sua noiva: "Eu sou do meu amado, e ele me tem
afeição" (O Cântico dos Cânticos 7:10). Esquecemo-nos de sua emoção,
de sua alegria, de sua expectativa. Sim — ele anseia por sua
noiva! Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro. Ele exultou de alegria depois
que os discípulos voltaram contando da expulsão de demônios (veja Lucas
10:17-22). Ele é homem glorificado, co-participante de todos os nossos
sentimentos, e cheio de jubilosa antecipação de receber sua noiva, de
reivindicá-la, e de atraí-la para si próprio!
Ele prometeu aparecer aos que aguardam a sua vinda,
"aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a
salvação" (Hebreus 9:28). Desta vez ele não vem para expiar pecado, mas
para revelar sua glória à sua noiva. Essa manifestação já começou. Ele está manifestando
seu poder e sua glória ao remanescente santo. Serão apanhados como por um imã
magnético quando o Senhor manifestar-se. Ele não é salafrário, não tenta flagrar
a noiva em ato de imoralidade. Ao contrário, ele está cortejando, purificando,
chamando, e atraindo-a para mais perto.
Jesus vem com grande brado!
"Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande
brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em
Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares,
e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18).
No grego, a palavra "brado" significa incitar por
palavra, despertar, excitar, incitar à ação. A voz do arcanjo será ouvida por
todos os vencedores: "Ele está à porta. Vinde, amados! Aquele a quem amais
veio para levar-vos embora." Esta não é uma vinda discreta, feita em
silêncio num canto. Não! Jesus vem com trombeta ressoando, com exércitos de
anjos, com alarido, com um grito cósmico do arcanjo. Os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro para o encontro do Senhor nos ares. Que regozijo
estrondoso será esse! Eles o abraçarão primeiro. Você acha que eles ficarão em
silêncio? Com novos corpos? Eternamente redimidos e afinal no lar com Jesus?
Amados, eles estarão ali regozijando-se. E enquanto eles se regozijam, ele
enviará seus anjos por todo o mundo para a reunião de seus filhos. Que recepção
extraordinária será!
Mas aqui está o significado de sua vinda, destilada numas
poucas palavras: "e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1
Tessalonicenses 4:17). Que loucura é discutir se viveremos na terra ou em algum
céu. O céu será onde quer que Jesus esteja! Alguns se acham tão determinados de
que nunca deixaremos esta terra, que Jesus descerá a nós e estabelecerá um
reino mundial. Tudo o que desejo é isto: "E assim estaremos para sempre
com o Senhor."
Você deseja estar para sempre com o Senhor? Você sabia que é
desejo dele estar com você? "Pai, quero que onde eu estiver,
estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória"
(João 17:24).
Não se ire com os fixadores de data que pensam ter a vinda
de Cristo toda calculada. Talvez seja feita com zelo, mas sem sabedoria. Haverá
mais livros, cartas, e profecias reivindicando ter uma revelação especial. Não
se deixe levar por nenhuma destas coisas. Deixe os tempos e as épocas nas mãos
do Pai - e viva cada dia de sua vida como se Cristo viesse dentro
daquela hora. Até que ele venha, há muito trabalho a ser feito reconstruindo os
muros de Sião.
Repentina Destruição
Repentina
Destruição
por
Davi Wilkerson
"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas, não
necessitais de que se vos escreva, pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia
do Senhor virá como o ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Há paz e
segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto
àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão" (1
Tessalonicenses 5:1-3).
Os juízos de Deus atacam repentinamente, mas não sem aviso.
Deus prometeu que nada faria, incluindo fazer justiça, sem contar aos seus
profetas o que viria. "Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem
ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Rugiu o leão, quem não
temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?" (Amós 3:7-8). A
promessa de Deus é que a trombeta soará, ele rugirá como o leão, para despertar
o povo antes do juízo. "O Senhor será visto sobre eles, e as suas flechas
sairão como o relâmpago. O Senhor Deus fará soar a trombeta" (Zacarias
9:14).
"O grande dia do Senhor está perto; sim, está perto,
e se apressa muito. Ouvi! Amargo será o clamor no dia do Senhor, o clamor do
homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia, e dia de
alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas.
Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres
altas. Angustiarei os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra
o Senhor. O seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será tirada como
estéreo. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do
Senhor. No fogo de seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente
fará de todos os moradores da terra uma destruição total e repentina"
(Sofonias 1:14-18).
Aqui está uma profecia de destruição repentina pelo fogo,
dia de angústia e grande tribulação — escuridade e negrume! Mas é também
"dia de trombeta e de rebate!" Este foi o versículo que Deus me deu
quando escrevi o livro que traz esse título. Trombeta significa a voz de
advertência. O Senhor diz em Ezequiel 33:2-4: "Quando eu fizer vir a
espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o
constituir por seu atalaia; e, ele vir que a espada vem sobre a terra, e tocar
a trombeta para avisar o povo, então se alguém ouvir o som da trombeta, mas não
se der por avisado, e vier a espada, e o tomar, o seu sangue será sobre a sua
própria cabeça."
Deus faz soar a trombeta pela voz de seus atalaias e
profetas. A trombeta é um som que reverbera, um aviso. Paulo advertiu:
"Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a
última trombeta. A trombeta soará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e
nós seremos transformados" (1 Coríntios 15:51-52). "Ao soar a última
trombeta" indica que há outros sons de trombeta. Creio que serão trombetas
angelicais proclamando a vinda de Cristo. Mas também creio que pouco antes
dessa transformação que virá, "num abrir e fechar de olhos", o
Espírito Santo terá todos os seus atalaias em seus postos, todos vendo olho no
olho, todos anunciando a última chamada — o aviso final! Dentro de horas, ou de
segundos, a repentina transformação ocorrerá.
Noé fez soar a última trombeta à sociedade condenada, no
segundo mês, no décimo sétimo dia. Deus é tão minucioso que indica até o dia!
Por cento e vinte anos a trombeta esteve nos lábios de Noé, advertindo,
apelando. Então, na noite do décimo sexto dia, no segundo mês, Deus fechou o
patriarca e sua família na arca, fazendo-o saber — "Hoje à noite soa a
última trombeta! Amanhã, a Mãe Terra terá justiça!" Aconteceu no décimo
sétimo dia do mês! "No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, aos
dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as
janelas dos céus se abriram" (Gênesis 7:11).
Não admira que Paulo escrevesse estas palavras à igreja de
Tessalônica: "Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas, não necessitais
de que se vos escreva, pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor
virá como o ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5:1-2). Por que deveria
estar muito claro para eles que o Dia do Juízo de Deus virá de repente? A
igreja de Tessalônica tinha quase seis meses de organização quando recebeu esta
carta. Paulo, provavelmente, com Silvano (Silas) e Timóteo, pregaram a respeito
de Noé, de Ló, e da repentina destruição de Israel. Eles tinham os mesmos
exemplos do Antigo Testamento que nós temos. Tinham os profetas. Esta carta foi
escrita por volta dos anos 52 e 53 d.C. Eles estavam a menos de vinte anos da
destruição de Jerusalém, conforme profetizado por Jesus! Paulo está dizendo que
está claro que os juízos de Deus venham repentinamente, como ladrão de noite.
Entretanto, nenhum crente deveria jamais surpreender-se — aquele dia não
pegaria o povo de Deus desprevenido. Deveríamos saber como Deus opera, porque
temos o seu registro. Paulo passa a adverti-los de como será antes que o juízo
venha e como agir nessa hora.
O dia
de juízo virá quando a sociedade ficar obcecada com a prosperidade e a
segurança.
"Quando andarem dizendo: Há paz e segurança, então lhes
sobrevirá repentina destruição" (1 Tessalonicenses 5:3). A palavra grega
que Paulo emprega para paz, é "eirene", que implica prosperidade. A
palavra grega para indicar segurança é melhor interpretada como
"seguridade". A destruição repentina estará prestes a irromper no dia
que a mente dos homens estiver concentrada nas riquezas. Loucura pelo dinheiro!
Ganância! Acumular! Entesourar! Jesus advertiu-nos de que será um tempo quando
o coração dos homens desmaiarem de medo, observando as coisas terríveis que
acontece sobre a terra. Os homens buscam ansiosos alguma coisa certa, alguma
coisa segura. O texto não diz que será um tempo de paz e segurança,
apenas que eles dirão; "Paz e segurança." Será sobre isso que todos
conversarão. Os assuntos versarão sobre dinheiro, coisas, investimentos, como
encontrar um lugar seguro para seus bens!
Nunca na história do mundo os homens se tornaram tão
impelidos por uma busca ao dinheiro. Prosperidade é o sonho mundial! O mercado
de ações tornou-se um gigantesco cassino. Milhões de pessoas jogam na loteria,
na esperança de enriquecer-se da noite para o dia. Por que tal obsessão para
fazer-se próspero? Por que todos sabem que a tormenta se aproxima! O mundo
inteiro aguarda com ansiedade aquele dia quando a desintegração financeira
atacar. Estão tentando assegurar-se contra aquele tempo horrível, esperando
superar a tempestade.
A obsessão da prosperidade tem corrompido até mesmo a
igreja. Como Paulo ficaria triste se soubesse que chegaria um dia quando os
ministros do evangelho tornariam a aliança de Cristo numa aliança de dinheiro!
A igreja outrora levantava-se perante o mundo como um testemunho contra a
ganância e o materialismo, contra o amor às coisas, contra o amor do indivíduo
a si mesmo, contra o acúmulo de riquezas e a cobiça. Mas agora o mundo vê a
igreja como seu maior competidor pela boa vida! O mundo ri-se e zomba dos
cristãos que rejeitam os sofrimentos de Cristo e de Paulo, para mostrar-se
indulgentes com relação às riquezas desta época.
A repentina destruição pode significar mais do que um
holocausto da bomba atômica. Por um só acontecimento repentino, uma só
catástrofe, o sonho do mundo pode tornar-se um horrível pesadelo. O juízo que
tão de repente caiu sobre a casa de Deus, cairá sobre a nação. A igreja acordou
um dia para um horrível escândalo. Coramos ao ouvir que um pregador gastou
milhões de dólares com carros fantásticos, jóias, casas luxuosas, vinhos caros!
Os ímpios riram-se e zombaram, e o nome de Jesus tornou-se alvo de piadas e
sátira. Jesus tornou-se a canção dos ébrios!
Juízo sobre a casa de Deus —
depois sobre toda a sociedade.
Depois de novo, após uma hora, em um noticiário do rádio e
da TV, o mundo inteiro é informado de que o grande pregador contra o pecado foi
apanhado em flagrante pecado de prostituição! Na igreja de Times Square ouvi o
povo de Deus gritar e gemer: "Por favor, digam que não é verdade!" E
agora vemos o horrível esfacelamento de alguns ministérios.
Em meio a tudo isso, estas terríveis palavras soam
verdadeiras: "Pois já é tempo que comece o julgamento pela casa de
Deus" (1 Pedro 4:17).
Por que ficamos chocados? Vimos advertindo o ímpio de que o
juízo está às portas, e ele deve começar pela casa de Deus. Deus está disposto
a permitir que seu nome seja escarnecido apenas para despertar a igreja e dar
um último toque de trombeta para o mundo. "Se primeiro começa por nós,
qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? E, se é
com dificuldade que o justo se salva, onde comparecerá o ímpio e o pecador?"
(1 Pedro 4:17,18).
Os juízos de Deus em sua casa são tão repentinos e
amedrontadores, que os ouvidos dos homens tinem quando ouvem falar deles!
Quando Deus julgou a casa de Eli, ele disse: "Vou fazer uma coisa em
Israel, a qual todo o que a ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos... julgarei a
sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia" (1 Samuel
3:11-13).
Quando Deus julgou a Israel e a casa de Manasses por
corrupção, ele disse: "Hei de trazer tal desastre sobre Jerusalém e Judá,
que ambos os ouvidos de qualquer que o ouvir, lhe ficarão retinindo" (2
Reis 21:12). Deus disse a Jeremias que tais juízos horríveis em breve cairiam
sobre a casa de Israel, "quem quer que dele ouvir retinir-lhe-ão as
orelhas" (Jeremias 19:3). Tinir os ouvidos em hebraico significava:
"vibrar os ouvidos e fazê-los ficar vermelhos de vergonha." Até o
ímpio terá ouvidos ruborizados!
Se Deus vibrar os ouvidos desta nação pelo que eles vêem e
ouvem de seus juízos sobre a igreja, que tipo de juízos repentinos e temíveis cairão
sobre esta sociedade? Os veículos noticiosos desta nação têm-se
deleitado em fazer comédia da religião. Têm feito a nação descrer de toda
pregação de santidade, convertendo todos os ministros em charlatães e
vigaristas! As salas de bares estão infestadas de zombadores. Eles erguem seus
drinques para brindar, rindo-se: "A todos os pregadores do fogo do
inferno!" Contudo, seria melhor que obtivessem um resultado mais alto,
porque tudo isso vai mudar da noite para o dia! Deus tinirá os ouvidos do mundo
agora porque a sociedade é a próxima — o Ocidente é o próximo — nossos governos
são os próximos — nossas instituições financeiras são as próximas! Wall Street
passará a chamar-se "Wailing Street" (Rua das Lamentações).
A palavra destruição, conforme empregada aqui, refere-se a
ruína, morte! Ruína e morte repentina! O juízo na casa de Deus é Deus
disparando um tiro de advertência sobre a proa do navio do estado. Em breve ele
exigirá um golpe certeiro! Os homens não vão querer ouvir — tentarão tapar os
ouvidos. As notícias serão inacreditáveis! Chocantes!
A
destruição repentina virá como as dores de parto a uma mulher prestes a dar à
luz.
Esta é a Palavra de Deus inspirada; e cada palavra foi
escolhida com cuidado. A destruição vem repentinamente como as dores de parto
de uma mulher prestes a dar à luz. A mulher, aqui, é uma sociedade perdida, má,
ímpia — e um monstro está prestes a vir à luz. O juízo vem de seu próprio
ventre! Tão certo como uma mulher grávida não pode ocultar a sua gravidez, os
juízos iminentes deveriam ser óbvios a todos. Uma mulher tem nove meses de
preparação! Os juízos virão como as dores de parto, dores do trabalho. Quando
se aproxima a hora do nascimento, as dores começam a aumentar tanto em número
quanto em intensidade.
Elas podem ser divididas em uma hora, depois meia hora,
depois dez minutos. A mulher é levada para a maternidade, e as dores continuam
aumentando. Sua aplicação espiritual é que a destruição final começará com
avisos dolorosos que se intensificarão e acelerarão.
Creio que já estamos no ambulatório — e nos dirigimos para a
sala de parto! Não tiniram os ouvidos do mundo inteiro quando a nave espacial
dos Estados Unidos estouraram nos céus? O mundo observou horrorizado quando
cinco astronautas mergulharam desamparadamente na terra! Uma dor de parto de
advertência. Depois, logo após aquela dor, outra; centenas de marinheiros
norte-americanos foram num instante destruídos no Líbano, sem aviso! Estivemos
atentos, sem nada podermos fazer! Um avião caiu perto da Islândia, matando os
soldados de um avião lotado, que estavam de volta para casa.
A AIDS é declarada uma praga sobre os países das Américas
por médicos alarmados. As projeções de sua disseminação são de estarrecer! As
drogas têm explodido sobre a sociedade — outra praga. Um engenheiro sob o
efeito de drogas causou trágico desastre de trens. O abuso das drogas se está
espalhando como a peste negra de séculos passados. As quadrilhas de drogados
perambulam por Nova York, Los Angeles, Chicago, São Paulo, Rio — matando, roubando,
estrangulando: menores nas ruas e já escravos de drogas! Tiniram os ouvidos de
toda a humanidade quando o mercado de ações quase entrou em colapso? Eu estava
presente naquele dia de outubro. A manchete do New York Daily News berrava
— "Pânico! A média Dow cai 508 pontos!". Não podemos confiar em
governo algum, presidentes e ministros são corrompidos, mas poucas vezes
recebem a devida punição. Paulo avisa-nos que tudo isso vai intensificar-se,
acelerar. Deus está agora acelerando a marcha dos problemas e das tristezas.
O Espírito Santo também está tocando a trombeta com maior
força. A trombeta está soando mais clara e funestamente. Nunca ouvimos tantos
avisos. Nunca houve tantos atalaias clamando do alto dos muros. Com efeito, tem
havido tantas advertências que muitos entre o povo de Deus estão com os ouvidos
surdos. A sociedade está em trabalho de parto — o juízo está irrompendo — e
eles só estão preocupados com ídolos e prazeres!
Jesus disse que devemos regozijar-nos quando estas coisas
acontecerem, porque significa que nossa redenção está próxima. Mas quem são
esses que podem regozijar-se à beira de tanta destruição?
É tempo de vigiar e estar
sóbrios
Deus está chamando o seu povo para vigiar e ser sóbrio,
visto que o dia da destruição se aproxima. "Não durmamos, pois, como os
demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios" (1 Tessalonicenses 5:6). Paulo
exorta os irmãos: "Vós... já não estais em trevas... vós sois filhos da
luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite, nem das trevas" (1
Tessalonicensses 5:4,5). O que ele está dizendo é: "Aquilo que é para este
mundo uma trágica noite de trevas e destruição, é o raiar de um novo dia para
vocês que vigiam e são sóbrios. Este dia de trevas e de juízo abrasador nada
tem a ver conosco!"
Tão certo como não somos deste mundo, não estamos destinados
para trevas e destruição, "pois Deus não nos destinou para a ira, mas para
alcançar a salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses
5:9).
Quando as dores de parto aumentam, isso significa algo
glorioso para a noiva de Cristo! Está a crise mais próxima do lar! É sua contagem
regressiva para a destruição; é nossa contagem regressiva para a glória!
É o encontro deles com a ira; é nosso encontro com a ressurreição! Eles
chorarão e rangerão os dentes; nós nos regozijaremos e daremos brados de
alegria! Os que são filhos desta densa escuridão, desta noite de destruição,
estão embriagados e dormem: "Pois os que dormem, dormem de noite, e os que
se embriagam, embriagam-se de noite" (1 Tessalonicenses 5:7). "Nós, porém,
que somos do dia, sejamos sóbrios" (v. 8). Isto relaciona-se com qualquer
tipo de embriaguez terrena. "Embriagar" significa "excitar o
espírito humano a um nível de febre alta". Esta é uma poderosa advertência
que o apóstolo Paulo nos faz. Ele avisou-nos para que não nos excitemos com as
coisas terrenas às vésperas da destruição — não nos intoxicarmos,
embriagar-nos, por nada senão Cristo!
Devemos ocupar-nos até que ele venha. Devemos ser diligentes
e fazer boa provisão para nossas famílias — e em todas as coisas fazer o melhor
para ele. Mas, acima de tudo mais, devemos ser sóbrios e vigilantes. A palavra
"sóbrio" aqui significa "discreto, perspicaz, cauteloso".
Ser vigilante para que você não fique envolvido demais, excitado demais, ou
enroscado demais nas coisas desta vida. "Sede sóbrios, vigiai. O vosso
adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa
tragar. Resisti-lhe, firmes na fé" (1 Pedro 5:8-9).
Cuidado! Esteja atento! Talvez neste exato momento você
esteja bebendo o vinho diabólico da destruição - o vinho de quem anda sempre
ocupado. A Bíblia avisa que Satanás tentará enganar, se
possível fosse, até os eleitos. Muitas vezes me tenho perguntado como seria
isso possível. Não por adultério, imoralidade, orgulho, maus hábitos — mas por
deixar que algo bom, algo que vale a pena, domine o coração — pelo uso do que é
legítimo ao ponto de obcecar o coração e consumir todo o nosso tempo.
De acordo com a Escritura, o povo de Deus deve desejar com
ardor este dia abrasador da repentina destruição.
"Mas o dia do Senhor virá como um ladrão. Os céus
passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e
as obras que nela há, serão descobertas. Havendo, pois, de perecer todas estas
coisas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e
desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se
dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua
promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. Pelo
que, amados, AGUARDANDO ESTAS COISAS, procurai que dele sejais. .. Vós,
portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que pelo engano dos
homens perversos sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza."
(2 Pedro 3:10-14, 17).
Devemos ardentemente procurar aquele dia abrasador — porque
esta velha terra, amaldiçoada pelo pecado, deve ser purificada para que dê
lugar ao nosso novo céu e nova terra onde habita a justiça divina.
Tempo para estar alvoroçado
Este não é um tempo para estar apegados a uma vida de
comodidade. Este não é tempo de estar acomodado em Sião. Devemos viver num
estado de agitação. "Naquele tempo (antes do juízo) esquadrinharei a
Jerusalém com lanternas, e castigarei os que estão tranqüilos e satisfeitos,
que são como o vinho deixado sobre a borra, que dizem no seu coração: o Senhor
não faz bem nem faz mal" (Sofonias 1:12). "Deixado sobre a
borra" significa despreocupados. "Borra" é sedimento de
vinho depositado no fundo do barril. Muitos cristãos não têm desejado as
agitações do Espírito Santo; sentam-se lá atrás, calmos, e deixam que toda a
sujeira se deposite em seus corações. Alguns têm deixado a igreja de Times
Square porque ela é intensa demais — há muita coisa para agitar o coração. A
borra (o sedimento, o resíduo) continua flutuando no topo. Eles mudam-se,
procurando um lugar onde não haja agitação. Dizem: "Não posso aceitar a
pressão, a pregação forte. Há muito esquadrinhamento do coração — muita
ferroada na consciência."
Eu lhe digo, uma verdadeira igreja do Espírito Santo será
uma vela de Deus, esquadrinhando pela cidade, fazendo a vida muito incômoda
para os que se acomodaram. A Palavra de Deus chama a isso de "mudado de
vasilha para vasilha" em Jeremias 48:11. "Moabe esteve descansado
desde a sua mocidade, como o vinho sobre os resíduos; não foi mudado de vasilha
para vasilha, nem foi para o exílio. Por isso conservou o seu sabor, e o seu
cheiro não se alterou." Estas pessoas recusaram envolver-se. Preferiram o
silêncio, a paz, e a prosperidade não perturbada — recusaram ser provadas,
condenadas ou agitadas.
Se soubéssemos quão próximos estamos da volta de nosso
Senhor — quão próximos dos juízos abrasadores, daríamos graças a Deus por suas
ações em nós. Seríamos despejados em cada reunião, livrando-nos dos refugos.
Daríamos graças a Deus pelos ministros do evangelho que continuam a
provocar-nos para que andemos em retidão e que inundam nossas almas com a
condenadora e penetrante Palavra da verdade. No Dia do Juízo, seremos eternamente
gratos ao Senhor por sermos despertados pelas mensagens da trombeta que nos
levaram ao arrependimento e ao verdadeiro temor de Deus.
Se você está andando no Espírito, você vai ter Jesus Cristo
deitando o machado a toda raiz que o prende a esta terra. "O machado já
está posto à raiz das árvores" (Lucas 3:9). Este foi um poderoso
pronunciamento profético de João Batista. Ele viu a destruição de Jerusalém
logo adiante. Os dias de Israel estavam contados — Deus os eliminaria! Todavia,
é também um quadro do cristão do último dia arrancando as raízes.
Minha bagagem está repleta! Estou preparado; anseio por ver
a Jesus face a face. Estou sendo desligado deste mundo. É uma batalha de todos
os dias resistir a mamom nesta sociedade materialista, mas tudo o que é deste
mundo dever tornar-se para nós como estéreo. Paulo estava muito certo.
Quão maravilhoso é saber que não temos necessidade de temer
os pavorosos dias de ira e indignação que estão logo adiante. Vivos ou mortos,
somos do Senhor. A repentina destruição com certeza virá sobre os maus; mas a
glória repentina aguarda os vencedores.
Este não é tempo de estar flertando com algum pecado oculto.
Não é tempo de estar ociosos durante horas em frente à TV, desperdiçando
preciosos momentos que deviam ser passadas em oração e devoção.
A trombeta de Deus está soando alto e claro. Não temos
desculpas, e em breve seremos sobressaltados pelas velozes e nefastas explosões
de terror, desastres e tribulações — pelo mundo todo. Os que conhecem o Senhor
e andam na sua justiça não terão medo. Eles estarão nas linhas de frente do
campo de batalha espiritual — vencendo todos os principados e forças das trevas
pela oração intercessora.
Faríamos bem em crer nisso e ter nossos corações preparados
- AS MUDANÇAS ESTÃO CHEGANDO - MUDANÇAS INCRÍVEIS. Repentinas e nocivas! Mas
também, num abrir e fechar de olhos — o povo de Deus será transformado — de
mortais para imortais.
Os Mendigos São um Sinal
Os Mendigos São um
Sinal
por
David Wilkerson
Permitam-me contar-lhes o que acredito ter Deus me mostrado
acerca de seus juízos sobre as nações que se denominam cristãs —
juízos que já começaram. Recentemente, enquanto me aprofundava em oração,
repetidas vezes soaram-me ao espírito estas palavras: "Os mendigos são um
sinal! Os mendigos são um sinal!"
Pensei nos milhares de pessoas que não têm lar, muitas delas
pedintes que perambulam pelas ruas. Se a gente pára o carro num cruzamento das
grandes cidades, os mendigos formam um enxame ao redor, bloqueando a rua com
tabuletas, limpando o pára-brisas com trapos imundos e pedindo um dinheirinho.
Muitos se estão tornando cada vez mais beligerantes, ameaçadores e violentos.
Milhares desses pedintes são apenas crianças — adolescentes
que dormem em carros ou caminhões abandonados, e em prédios dilapidados,
infestados de ratos. Estão perdidos num mundo enlouquecido pelas drogas, desde
a "cola de sapateiro" até ao "crack". Muitos vendem o corpo
por uma "picada", oferecendo favores sexuais por quantias
insignificantes!
Quando olhamos em seus olhos e rostos encovados, temos um
retrato do inferno. Alguns anseiam pela morte, a fim de escaparem da prisão das
drogas. Outros já estão moribundos, consumidos pela AIDS, clamídia,
tuberculose, pneumonia e todos os tipos de câncer.
Não foi só a pobreza que os levou às ruas — mas também a
obra de um espírito demoníaco! O exemplo perfeito disto é Billie Boggs, uma
mulher sem lar, de Manhattan. Ela tem figurado em manchetes internacionais por
coletar recursos do programa de bem-estar e recusar qualquer tipo de abrigo.
Mesmo quando lhe dão dinheiro, ela prefere as ruas. Neste momento está sentada
numa grade do metrô no Upper East Side amaldiçoando os transeuntes — insana e
ainda mendigando.
As cidades e seus governos estão aturdidos. "Que é que
está acontecendo?" perguntam. "Por que este repentino aparecimento de
um exército de mendigos desamparados em tantos lugares?"
Durante o juízo trazido sobre Israel, Isaías clamou:
"Os teus filhos já desmaiaram, jazem nas entradas (cruzamentos) de todos
os caminhos, como o antílope na rede. Cheios estão do furor do Senhor e da
repreensão do teu Deus" (Isaías 51:20).
Esta é uma repreensão divina — uma testemunha da fúria total
de Deus. Os jovens estão-se deitando nas ruas como um sinal visível de que não
podem ser ignorados! Durante o período mais próspero da história
norte-americana — um período de nossa mais baixa taxa de desemprego — surgiu um
exército de mendigos sem lar. Quão verdadeiro é que "A justiça exalta as
nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Provérbios 14:34).
Antes que eu prossiga provando que esses pedintes são um
sinal de juízo, permitam-me mostrar-lhes, pelas Escrituras, quão desejoso está
Deus de que seus avisos cheguem até nós.
Sinais
do Antigo Testamento
O Antigo Testamento está cheio de sermões vividamente
ilustrados pelos profetas. Por exemplo, Deus disse a Isaías que avisasse o
Egito e a Etiópia de que a Assíria em breve os atacaria e os levaria cativos.
Para ilustrar este fato, Isaías devia andar descalço por três anos, vestido
apenas com a túnica de baixo. "Então disse o Senhor: Assim como o meu
servo Isaías andou três anos nu e descalço, por sinal e prodígio sobre o Egito
e sobre a Etiópia" (Isaías 20:3).
Noutra ocasião, Deus predisse de maneira clara o que faria à
desobediente Judá: "Farei em ti o que nunca fiz, e o que jamais farei, por
causa de todas as tuas abominações" (Ezequiel 5:9). Jerusalém seria cercada
e sitiada: Um terço da população morreria de peste ou de fome; um terço cairia
ao fio da espada; um terço seria espalhado por todos os ventos.
Mas Deus deu-lhes um sinal, um aviso exemplificado. Ele
disse a Ezequiel que se deitasse diante do povo da cidade por 39G dias sobre
seu lado esquerdo e por 40 dias sobre seu lado direito. Ele devia também pegar
um tijolo e gravar nele um retrato de Jerusalém. "Põe contra ela um cerco,
e edifica contra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma tranqueira e
põe contra ela arraiais, e põe-lhe aríetes em redor. Toma também uma sertã de
ferro, e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade, e dirige para ela o teu
rosto.. .Isto servirá de sinal à casa de Israel" (Ezequiel 4:2-3).
As multidões se perguntavam se o profeta havia ficado louco!
Lá estava ele, brincando de guerra! Soldados de brinquedo, instrumentos de
batalha de brinquedo — todos tendo em mira a cidade. Que tipo de sinal era
este?
Depois Ezequiel raspou o cabelo e o repartiu em três partes:
Um terço ele queimou; um terço ele feriu com uma espada, e um terço ele atirou
ao vento.
Deus estava dizendo: "Vocês não querem dar ouvidos às
minhas profecias e às minhas advertências. Então olhem para esta ilustração,
tão simples que uma criança pode entender. Aquelas armas de brinquedo
representam um exército verdadeiro. Os cabelos divididos e destruídos falam do
que vai acontecer às massas. A placa de ferro representa seus corações duros —
os quais, como o ferro são inflexíveis e se colocam entre as advertências de
meu profeta a vocês." Deus proveu um sinal para Jerusalém!
Ainda noutra ocasião, o Senhor exemplificou de novo o juízo
que vinha contra o povo. Quase com resignação, ele disse: "Bem pode ser
que reparem nisso, ainda que eles sejam casa rebelde" (Ezequiel 12:3).
Desta vez o Senhor instruiu a Ezequiel para ajuntar todos os seus pertences e
na rua preparar-se para mudar — tornando-se um exilado. Ao entardecer, ele
colocou a bagagem sobre os ombros e se dirigiu ao muro. Ele deveria abrir
"à vista deles, um buraco na parede" (Ezequiel 12:5).
Quando os espectadores perguntaram o que significavam as
ações estranhas do profeta, Ezequiel respondeu: "Eu sou o vosso sinal.
Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão cativos para o exílio"
(Ezequiel 12:11). Vemos, pois, que Deus enviou ao seu povo sinais de juízo,
quando Ezequiel representava as coisas que viriam em breve.
Jesus disse: "Uma geração má e adúltera pede um sinal,
porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas" (Mateus
12:39). Isto foi dito aos escribas e fariseus que desejavam um sinal de Cristo
que provasse sua divindade. Nenhum sinal, contudo, seria dado para validar sua
divindade. O sinal dado a todos os homens foi a ressurreição; não há
necessidade de nenhum outro sinal para provar sua divindade.
Não obstante, Jesus convocou o povo para discernir os sinais
dos tempos. "Sabeis interpretar a face do céu, e não conheceis os sinais
dos tempos?" (Mateus 16:3). Jesus também avisou: "Haverá grandes
terremotos, fome e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas e grandes
sinais do céu... Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra as
nações ficarão angustiadas e perplexas" (Lucas 21:11, 25). "Farei
aparecer prodígios em cima no céu, e sinais em baixo na terra" (Atos
2:19).
O
crescente exército de mendigos é um dos sermões ilustrados do Senhor.
Os pedintes são um grande e óbvio sinal do juízo vindouro.
Mesmo que os governos os tirasse das ruas — encerrando-os em instituições —
ainda assim outro exército maior surgiria dentro de poucos dias! E agora
estamos vendo até mesmo bebês mendigos; crianças viciadas, vão chegando aos
milhares! Ninguém ainda calculou adequadamente até que ponto se difundiu o uso
do "crack". O governo norte-americano parece cego à realidade e ignorante
de seus perigos. Há poucos anos não se ouvia falar da droga. Hoje ela está
dominando milhões — dos cinco anos de idade para cima. Até mesmo gente
importante agora anda pelas ruas como mendigos, destruídos pelo
"crack" em poucos meses apenas.
Nesta guerra não há necessidade de balas, tanques, armas de
fogo, aviões ou bombas. Bastam vidrinhos — milhões deles — cheios de
fragmentos de "crack": um sinal amedrontador do juízo de Deus!
Deixe-me mostrar o que acontece quando uma nação se recusa
a discernir os sinais dos tempos:
No livro de Lamentações, todas as catástrofes que Jeremias
profetizou já ocorreram. Jerusalém foi sitiada pelos saqueadores caldeus,
resultando em fome e miséria e, por fim, a destruição de Jerusalém e do templo.
Tudo aconteceu exatamente como os profetas haviam avisado, e o povo foi levado
para o exílio.
Jeremias registra toda esta horrorosa miséria — mas não se
regozija de forma maldosa, dizendo: "Eu não lhes disse?" Não! Ele
chora, lamenta, e clama a Deus para que tenha misericórdia do povo. Não
obstante, Jeremias tem o dever de ser brusco: "O Senhor fez o que
intentou, cumpriu a sua palavra, que decretou desde os dias da antigüidade.
Derrubou, e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa"
(Lamentações 2:17). Nem uma palavra das profecias de Deus falhou. E não há
de falhar no que concerne à sua advertência aos povos ocidentais.
Como se percebe, Jeremias dizia que as maldições que Deus
decretara destinavam-se apenas ao povo que Moisés havia anteriormente prevenido
em Deuteronômio: "O estrangeiro, que está no meio de ti, se elevará mais e
mais, e tu cada vez mais descerás.. .Ele será por cabeça, e tu serás por
cauda" (Deuteronômio 28:43,44). No cumprimento dessa mesma profecia,
Jeremias disse: "Os seus adversários a dominaram; os seus inimigos
prosperam. O Senhor a entristeceu, por causa da multidão dos seus pecados. Os
seus filhos foram para o exílio, cativos na frente do adversário"
(Lamentações 1:5).
Você não tem de ser místico ou vidente para saber o que Deus
está prestes a trazer sobre as nações ímpias — tudo está no capítulo 28 de
Deuteronômio. As maldições que Moisés profetizou derrubaram Israel, e também
derrubarão estas nações!
Um dos
primeiros sinais do juízo: os jovens lançados nas ruas
Quando o juízo vem sobre um povo, os jovens ficam esmagados
(veja Lamentações 1:15). "As minhas virgens e os meus jovens foram levados
para o exílio" (Lamentações 1:18): "Fora me desfilha a espada; dentro
de mim há somente a morte" (Lamentações 1:20). E outra vez: "Meus
filhos estão desolados, porque o inimigo prevaleceu" (Lamentações 1:16).
Nos países chamados cristãos o inimigo tem prevalecido sobre
nossos filhos mediante a peste das drogas. Como pode alguém dizer que toda essa
gente que se deita nas ruas, tanto jovens como velhos, não têm significado
profético para nós? Quão errados os que assim crêem! "Jazem em terra pelas
ruas o moço e o velho" (Lamentações 2:21). O profeta está clamando:
"Vejam o que está acontecendo aos nossos filhinhos!" Ele diz:
"Levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhos, que desfalecem de
fome à entrada de todas as ruas" (Lamentações 2:19).
Jeremias vinculou esses juízos ocorridos no passado às
pavorosas mudanças que vieram sobre a nação. Terrível decadência
estabelecera-se e um desabamento moral ocorrera. O povo caíra de uma sociedade
moral, reta, a incríveis profundezas de degradação. "Como se escureceu o
ouro, como se mudou o ouro fino e bom! As pedras do santuário estão espalhadas
pelas esquinas de todas as ruas!" (Lamentações 4:1).
Aqui o profeta fala das mudanças ocorridas entre o povo, e
da sociedade como instituição — bem como da decadência do santuário. Os filhos
preciosos do povo, outrora moralmente puros como o ouro, agora jazem nos
cruzamentos das ruas como cerâmica
quebrada.
"Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas.
Os que se criaram entre escarlata abraçam os monturos" (Jeremias 4:5). O
profeta chora por causa desses moços e moças perdidos nas ruas, andando como
esqueletos com faces encovadas, definhando. "Mas agora escureceu-se o seu
parecer mais do que a fuligem (imundícia); não são reconhecidos nas ruas. A sua
pele se lhes pegou aos ossos; secou-se como um pau... vagueiam como cegos pelas
ruas. Estão tão contaminados de sangue que ninguém ousa tocar nas suas
roupas" (Lamentações 4:8,14). "Os nossos olhos desfaleceram,
esperando em vão por socorro; das nossas torres olhamos para uma nação que não
podia salvar. Espreitaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar
pelas nossas ruas. Estava chegado o nosso fim" (Lamentações 4:17-18).
À medida que se aproximava o fim da nação, o juízo se
acelerava. A sociedade chegou a um ponto onde ninguém tinha soluções, e as
mudanças aumentavam de forma rápida. As ruas se encheram de pobres
esqueléticos, famintos — outrora juventude de boa moral e abastada — mas agora
remexiam o lixo, procurando alimento. Esses mendigos desolados perseguiam o
restante da sociedade, tornando as ruas inseguras demais para a gente andar. Não
é esse o retrato de vários países hoje? Olhe de novo para os jovens
mendigos. Que é que você vê? Vejo um sinal de Deus, advertindo-nos, pleiteando
conosco para que anotemos: Esta imagem do mendigo é a nação perdida,
enlouquecida pelas drogas, que está ficando insana, rejeitada pelas nações
ricas que se elevaram a melhor posição que nós por drenarem nossa riqueza. Deus
está dizendo: "Olhem para os mendigos! Olhem para seus rostos! Esse é o
futuro do Ocidente se não houver arrependimento."
O jornal New York Daily News publicou
um desenho que retratava crianças de frente para a bandeira norte-americana,
usando capacetes, escudos, e armadura completa. Elas prometiam: "Uma
nação, sob cerco, sem defesa, com liberdade e drogas para todos. .."
Como foi que isto aconteceu a esta nação outrora justa? Quem
é o culpado por essa queda?
E que dizer de tantas nações que temos conhecimento, onde
menores abandonados rondam em bandos, viciados em "cola de sapateiro"
ou outras drogas baratas. Crianças que na escola aprendem sobre "nova
era" (o evangelho do Anticristo), que são abusadas por grupos que fazem
culto a Satanás. Como puderam estas nações chegar a tal degradação?
Jeremias culpou os profetas e
os pregadores pela queda de Israel.
"Mas isto aconteceu por causa dos pecados dos profetas,
e das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio
dela" (Lamentações 4:13). Antes, Jeremias havia dito: "Os profetas
profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles, e o meu
povo assim o deseja. Mas o que farei quando chegar o fim?" (Jeremias
5:31).
Os pregadores vêm dizendo à igreja que "tudo está
bem" porque eles estão "entregues à cobiça" (Provérbios 1:19).
Pecaram por não pregarem a verdade, por não advertirem o povo — por colocarem
os cristãos dormindo à beira do juízo!
Um jovem partiu-me o coração quando orou em nossa reunião de
oração de sexta-feira: "Querido Senhor, eu o mencionei, eu o reivindiquei,
eu o emoldurei — mas quando a tempestade atacou minha vida, eu não estava
preparado. Confissão positiva não funcionou, e eu fui deixado como náufrago.
Meu pastor me havia mentido. Eu havia sido enganado!
"Ó Deus, todos os meus amigos ainda estão naquela
igreja, enganados e sem o saber. Eles a amam! Mas quando chegarem as
tempestades, eles não têm raízes, não têm alicerce. Eles cairão."
Os ministros de "paz e prosperidade" também
zombaram de Jeremias. De duas maneiras eles minaram sua mensagem e suas
profecias, dizendo, com efeito: "Há anos que ouvimos isto e nada
aconteceu. Pelo contrário, estamos prosperando! As coisas ficaram melhores, não
piores!" E, "Sim, pode acontecer — é provável que aconteça — mas isso
está longe, algum dia no futuro."
Ezequiel responde a estas desculpas: "Veio ainda a mim
a palavra do Senhor: Filho do homem, que provérbio é este que vós tendes na terra
de Israel: Passam-se os dias, e perece toda a visão? Portanto, dize-lhes: Assim
diz o Senhor Deus: Farei cessar este provérbio, e não se servirão mais dele em
Israel. Dize-lhes: Estão próximos os dias em que toda visão será cumprida. Pois
não haverá mais visão falsa, nem adivinhação lisonjeira, no meio da casa de
Israel. Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Não será retardada nenhuma
das minhas palavras; a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Deus"
(Ezequiel 12:21-24, 28).
Em outras palavras — o juízo de Deus está às portas!
As nações "cristãs"
experimentarão um juízo muito pior do que o de Sodoma!
"Maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado
de Sodoma, que foi subvertida num momento, sem que mão nenhuma lhe
ajudasse" (Lamentações 4:6).
Farei uma declaração que pode irar alguns dos leitores — mas
é verdadeira, baseada no que Deus diz aqui: CREIO QUE SE DEVEMOS SER JULGADOS,
ENTÃO A COISA MAIS MISERICORDIOSA QUE DEUS PODERIA FAZER A ESTES PAÍSES É
PERMITIR QUE SEJAM DESPEJADAS BOMBAS SOBRE ELES _ QUE NOS ELIMINE COMO ELE FEZ
COM SODOMA, NUM INSTANTE!
«Os mortos à espada são mais ditosos do que os mortos à
fome; estes se esgotam como trespassados, por falta dos frutos dos campos. As
mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos, que lhe serviram de
alimento na destruição da filha do meu povo" (Lamentações 4:9-10).
Muitas vezes falamos sobre Deus nos julgando como fez com
Sodoma. Amados, esse juízo foi misericordioso em comparação com o que aconteceu
a Jerusalém! Sodoma não teve fome, não teve mães comendo seus filhinhos, não
teve mendigos esqueléticos comendo lixo — não teve geração de jovens morrendo
lentamente, torturados pelo pecado, devastados pela doença. Jerusalém foi
humilhada, passou fome, foi queimada, enfraquecida, atormentada, amarrada e
aprisionada.
O próprio Deus destruiu a Sodoma num instante, ao passo que
Jerusalém foi entregue às mãos de homens ímpios. E o juízo das nações com um
falso cristianismo está nas mãos de Satanás: "Ai dos que habitam na terra
e no mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que pouco
tempo lhe resta" (Apocalipse 12:12).
A AIDS é ainda outro sinal para estes grandes centros — uma
morte lenta, agonizante, que fala de nossa perda de imunidade, ou
susceptibilidade a toda sorte de imundície. É apenas boato ou fato evidente que
dentro de poucos anos os números que se multiplicam de pacientes de AIDS
levarão à bancarrota o sistema hospitalar?
Será apenas boato que as cadeias agora operam com capacidade
de 200%, e que em breve não teremos mais espaço nos presídios? É apenas rumor
que milhares de crianças estão sendo molestadas? Que homens selvagens,
animalescos, estupram criancinhas, e oferecem-nas em sacrifício?
Irão desaparecer o "crack" e as outras drogas
baratas? Que dizer de uma criança de três anos de idade, no Brooklyn, que foi
apanhada e usada como escudo durante uma recente guerra de drogas com tiroteio?
— e foi morta com um tiro? Que dizer desses traficantes de drogas, de seis a
dez anos de idade — incluindo um menino de uma escola de Nova York apanhado com
400 vidrinhos de "crack" em sacos de papel, todos destinados à venda?
Como explicar guerras entre quadrilhas de favelas lideradas por traficantes?
Podem esses fatos ser chamados apenas de pesadelo passageiro?
Será que a turbulência causada por homicídios, estupros, roubos, pornografia,
ganância, violência e perversão constituem apenas outro estágio da cultura
ocidental pelo qual estamos passando?
Nunca! Estamos agora presenciando a derrubada total de
nossos portões e muros — uma eclosão do juízo divino sobre nações que têm
entristecido a Deus.
E o que dizer da igreja? Que dizer do remanescente santo,
penitente? Que acontecerá ao povo de Deus quando o juízo vier em fúria total?
Como sobreviverão os eleitos?
Tenho buscado a Deus quanto a este assunto. Tenho-lhe
perguntado: "Senhor, terei o que é necessário para suportar o sofrimento e
a tribulação, com o medo pressionando de todos os lados? Sinto-me tão fraco.
Não quero falhar como tantos o têm feito!"
Sua resposta a mim foi: "David, você não vai ter
o que é necessário — não agora! Mas quando a tribulação romper em fúria, você
terá toda a graça e força de que necessita para atravessar a situação de
maneira vitoriosa. Quando você precisar delas, eu suprirei!"
Se na prosperidade você se humilha, arrepende-se e se volta
para o Senhor com todo o coração — então nas horas de dificuldade você receberá
porção dobrada da força de Deus. O Cristo que o chamou na prosperidade o
ocultará nos tempos do juízo.
No juízo, o povo de Deus se
regozijará na sua presença!
Enquanto julga os maus, o próprio Senhor se torna nosso
refúgio. "Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei" (Salmo
50:15). "Ele mesmo julgará o mundo com retidão; governará os povos com
justiça. O Senhor é um alto refúgio para o oprimido, uma fortaleza em tempos de
angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome, pois tu, ó Senhor, nunca
desamparaste os que te buscam" (Salmo 9:8-10).
Assim, que acontecerá se tivermos de ir para a cadeia? Um
amado chinês, Pastor Gu, passou mais de vinte anos numa prisão comunista sem
ter um livro ou a Bíblia — mas Jesus lhe aparecia todos os dias e lhe ensinava
a Palavra! A cadeia foi o lugar onde o apóstolo Paulo escreveu suas epístolas!
Que há de acontecer se perdermos nossos empregos, nosso
dinheiro, nossas casas ou apartamentos? Então todos continuaremos no bem-estar
do Espírito Santo e Jesus será nosso assistente social! Jesus disse: "Por
isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de
comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a
vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as
aves do céu; não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros, e contudo, o
vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que
elas?" (Mateus 6:25-26).
Viveremos como Israel viveu no deserto, de milagres e de
maná. Deitaremos em paz, e nosso sono será suave. Seremos evangelistas como
foram os doze e a igreja primitiva. Repartiremos o que possuímos com outros — e
isso será glorioso!
Durante 40 anos nosso Deus manteve centenas de milhares do
seu povo no deserto. No período que durou esse espaço de tempo eles não tinham
empregos, nem rendas, nem lojas, nem alamedas, nem carros, nem casas ou
apartamentos, nem contas bancárias, nem roupas novas, nem ações, nem
ar-condicionado, nem aquecedores, nem geladeiras ou freezers, nem fogões, nem
eletricidade, nem refúgios nas montanhas, nem médicos, nem hospitais, nem
remédios.
Eles viviam cercados por serpentes, animais selvagens e
inimigos ferozes, continuamente sujeitos a calor e frio extremos, e carência de
água — e tudo o que tinham para abrigo eram frágeis tendas!
Não obstante, Deus os carregou em seus braços como
bebezinhos. Moisés disse: "O Senhor teu Deus te abençoou em toda a obra
das tuas mãos. Ele sabe que andas por este grande deserto. Estes quarenta anos
o Senhor teu Deus esteve contigo, e coisa nenhuma te faltou" (Deuteronômio
2:7). E quanto a nossos filhos, ele prometeu: "Mas os vossos filhos, dos
quais dizeis que seriam levados como presa, eu os introduzirei nela, e eles
conhecerão a terra que desprezastes" (Números 14:31).
Ele é o mesmo hoje como foi
então - um Deus fiel!
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